Série A

Benfica do Ribatejo – Forense – 1-2
Paço dos Negros – Moçarriense – 0-1
Marinhais – Rebocho – 0-2
Folga: Glória do Ribatejo
At. Pernes – Espinheirense – 0-3
Porto Alto – U. Almeirim – 2-1

1º Moçarriense, 50; 2º Espinheirense, 42; 3º Forense, 42; 4º Marinhais, 36; 5º U. Almeirim, 28; 6º Porto Alto, 26; 7º Glória do Ribatejo, 23; 8º Benfica do Ribatejo, 20; 9º Rebocho, 16; 10º Paço dos Negros, 16; 11º At. Pernes, 7

Série B

Goleganense – Tramagal – 1-2
U. Atalaiense – Pego – 0-2
Alferrarede – Vasco da Gama – 4-3
Ortiga – Caxarias – 1-2
Vilarense – Abrantes e Benfica “S23” – 4-2
Folga: Riachense

1º Riachense, 48; 2º Tramagal, 43; 3º Vasco da Gama, 37; 4º Caxarias, 35; 5º Pego, 33; 6º Vilarense, 29; 7º U. Atalaiense, 22; 8º Goleganense, 20; 9º Abrantes e Benfica “S23”, 19; 10º Ortiga, 15; 11º Alferrarede, 10

Qualificaram-se para a fase final, de apuramento de Campeão e promoção, os seguintes seis clubes: Moçarriense, Espinheirense, Forense, Riachense, Tramagal e Vasco da Gama.

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Cartaxo – Torres Novas – 1-2
Samora Correia – Abrantes e Benfica – 0-3
Águias Alpiarça – Mação – 3-4
Alcanenense – Salvaterrense – 5-1
Benavente – At. Ouriense – 3-0
Fátima – Fazendense – 0-2
Amiense – U. Tomar – 2-0
Entroncamento AC – Ferreira Zêzere – 2-2

                       Jg     V     E     D       G       Pt
 1º U. Tomar           24    18     1     5    55 - 24    55
 2º Fazendense         24    17     3     4    48 - 18    54
 3º Amiense            24    16     5     3    38 - 21    53
 4º Alcanenense        24    13     7     4    42 - 20    46
 5º Mação              24    12     6     6    43 - 29    42
 6º Samora Correia     24    10     7     7    35 - 32    37
 7º Salvaterrense      24     9     6     9    42 - 36    33
 8º At. Ouriense       24     8     7     9    36 - 44    31
 9º Torres Novas       24    10     1    13    37 - 53    31
10º Fátima             24     9     3    12    29 - 34    30
11º Ferreira Zêzere    24     8     3    13    36 - 48    27
12º Abrantes e Benfica 24     6     6    12    33 - 37    24
13º Águias Alpiarça    24     6     4    14    35 - 56    22
14º Benavente          24     5     5    14    31 - 44    20
15º Cartaxo            24     6     2    16    22 - 42    20
16º Entroncamento AC   24     2     8    14    22 - 46    14

Melhores marcadores:

1º Moisés Iabna (Alcanenense) – 21
2º Pedro Pires (U. Tomar) – 15
3º António Pereira (Salvaterrense) – 14

À entrada para a fase crucial do campeonato – ficando a faltar apenas seis jornadas para o final –, o jogo grande desta 24.ª ronda disputa-se nos Amiais de Baixo, com o Amiense a receber o U. Tomar. Mas o Fazendense também não poderá “folgar”, uma vez que não se lhe afigura tarefa fácil em Fátima. O programa desta tarde inclui ainda outros cinco desafios que se apresentam de grande relevância para as contas da manutenção.

Começando pelo embate entre os actuais 3.º e 1.º classificados, separados na tabela por cinco pontos, Amiense e U. Tomar defrontaram-se por oito vezes na última década (tendo sido cancelado o jogo da temporada de 2020-21), com clara vantagem nabantina neste histórico recente: seis triunfos (duas séries de três vitórias sucessivas, de 2015 a 2017 e de 2019 a 2021), face a apenas dois êxitos dos donos da casa, o último dos quais há já cinco anos!

Esta época, em onze jogos em casa o Amiense apenas foi batido, de forma surpreendente, pelo Benavente, tendo empatado com o Entroncamento e o Fátima. Quanto ao União, venceu nove das doze partidas disputadas em terreno alheio, tendo perdido em Samora Correia, Alcanena e Mação.

Em função do desfecho deste confronto, poderá reduzir-se ao mínimo o leque de candidatos ao título, ou, ao contrário, resultar numa ainda maior concentração do triunvirato da frente.

Em mais um jogo de tripla, poderá até registar-se o único desfecho ainda não verificado na última década: uma eventual repartição de pontos. Como ponto de especial atenção sublinha-se o facto de o Amiense manter a sua baliza inviolada há cinco jogos…

O Fazendense desloca-se a Fátima, equipa ainda em fase de ajustamentos, após a inopinada saída do anterior treinador, Mário Nelson. Na única ocasião em que, nos últimos anos, se cruzaram na I Divisão Distrital, na época de 2015-16, os fatimenses, então a caminho da conquista do título, golearam por 3-0, um resultado que não se projecta possa repetir-se esta tarde.

O Fátima perdeu já por cinco vezes no seu terreno, na presente temporada, tendo o Fazendense vencido metade dos doze encontros disputados fora de casa: perdeu nos Amiais, em Ferreira do Zêzere e em Salvaterra, tendo empatado em Alcanena, no Cartaxo e em Samora.

Os visitantes, mantendo tenaz perseguição ao comandante, são favoritos, mas não surpreenderia se os fatimenses conseguissem pontuar.

No único encontro desta ronda entre equipas já tranquilas, o Alcanenense (4.º classificado) recebe o Salvaterrense (7.º). Na única vez em que estes dois clubes se defrontaram, no final de 2021, o grupo de Alcanena goleou por 5-0. No desafio de hoje, a turma da casa volta a ser favorita, mas perspectiva-se um jogo bem mais equilibrado.

Daqui para a frente, entram em campo as equipas que subsistem em apuros (abrangendo, ainda, as sete classificadas a partir da 10.ª posição), a procurar escapar à zona perigosa da classificação.

O Águias de Alpiarça (12.º) terá a visita do Mação, um adversário bem difícil, para tentar recuperar da pesada goleada sofrida na passada semana em Salvaterra (3-7), e quebrar um ciclo negativo, de quatro derrotas sucessivas, num total de nove jogos sem conseguir somar os três pontos.

Alpiarcenses e maçaenses não se defrontam, na I Divisão, desde 2005, sendo que, por curiosidade, nos dois últimos jogos entre ambos, o Mação ganhou em Alpiarça, de ambas as vezes, por 4-2. O mais provável é que a formação visitante possa voltar a triunfar hoje.

Sem conseguir encarrilar nesta época, o Abrantes e Benfica (13.º) terá também um adversário difícil, e, neste caso, em terreno alheio, em Samora.

Nas três partidas anteriores entre ambos os abrantinos ganharam em 2019 e 2020, tendo perdido em Abril do ano passado.

Os samorenses terão maior dose de favoritismo, mas a necessidade de pontos poderá aguçar o engenho da turma de Abrantes.

Moralizado pela surpreendente vitória alcançada, precisamente, em Abrantes, o Cartaxo (14.º) recebe o Torres Novas (10.º), formação a escassos pontos de garantir a tranquilidade até final do campeonato.

Estes dois históricos do futebol distrital defrontaram-se igualmente por oito vezes, nos últimos dez anos, com uma estatística deveras incomum: os cartaxeiros nunca conseguiram ganhar no seu terreno, perante este adversário, somando os torrejanos cinco triunfos, tendo-se registado ainda três igualdades. Veremos se será esta tarde que o Cartaxo consegue “quebrar o enguiço”.

O Benavente (15.º) será anfitrião do já tranquilo At. Ouriense. Estes dois emblemas encontraram-se também por três vezes, em anos recentes, com triunfos do conjunto de Ourém em 2013 e em 2016, tendo os benaventenses vencido o último desafio, no final de 2021.

A equipa da casa não vence há cinco jornadas, mas tudo procurará fazer para somar três preciosos pontos.

Para o “lanterna vermelha”, Entroncamento, as coisas estão cada vez mais difíceis, já a sete ou oito pontos da “linha de água”, consoante sejam dois ou três os clubes a despromover.

Jogando no seu reduto, terá a visita do Ferreira do Zêzere, para um encontro em estreia absoluta entre ambos na cidade ferroviária.

Os ferreirenses (ocupando o 11.º posto) não estão ainda livres de perigo, pelo que jogarão para pontuar, em contraponto a uma equipa do Entroncamento que, se não alcançar a vitória – o que não consegue também há cinco jornadas – poderá ficar praticamente arredada das aspirações que possa ainda acalentar à permanência no principal escalão.

(Texto da rubrica da Rádio Hertz, com a perspectiva da jornada – 19.03.2023)

Folga: Vilarense
Fazendense – Vasco da Gama – 0-9
Cartaxo – N. Sp. Rio Maior – 0-4
Fátima “B” – Ac. Santarém “B” – 0-4
CADE – U. Tomar – 3-0
Abrantes e Benfica – At. Ouriense – 4-5
Salvaterrense – Lagartos Sardoal –

1º CADE, 53; 2º N. Sp. Rio Maior, 42; 3º Ac. Santarém “B”, 40; 4º Cartaxo, 36; 5º At. Ouriense, 34; 6º Vasco da Gama, 29; 7º U. Tomar, 28; 8º Fátima “B”, 27; 9º Abrantes e Benfica, 22; 10º Lagartos Sardoal, 12; 11º Salvaterrense, 9; 12º Vilarense, 6; 13º Fazendense, 3

Torreense – Peniche – 8-0
Académica “B” – Estação – 1-1 (18.03.2023)
U. Tomar – Repesenses – 0-1

1º Torreense, 12; 2º Repesenses, 8; 3º Académica “B” e Estação, 5; 5º Peniche, 3; 6º U. Tomar, 0

(“O Templário”, 16.03.2023)

Com os três emblemas da frente a cumprir, com maiores ou menores dificuldades, as respectivas missões, ganhando os seus desafios – pelo que se manteve “tudo na mesma” –, a ronda 23 concentrava, em paralelo, um lote de vários jogos de interesse a nível do escalonamento das equipas que procuram escapar à zona perigosa, de que saíram com maiores benefícios o Ferreira do Zêzere e o Cartaxo – tendo colocado, ambos, termo a séries muito negativas –, enquanto, ao invés, Águias de Alpiarça e Abrantes e Benfica transmitiram indícios muito preocupantes.

Destaques – A primeira nota de destaque da jornada vai para os dez tentos apontados no Salvaterrense-Águias Alpiarça, com os alpiarcenses, após a saída de Jorge Peralta, a registar, na metade inicial do desafio, uma estrondosa “débacle”, saindo para o intervalo a perder 6-0! Depois, com boa reacção, aproveitando algum natural desacelerar da equipa da casa, o Águias reduziu até aos 3-6, acabando por vir a sofrer o 7.º golo (único no segundo tempo) no derradeiro minuto. Em qualquer caso, tendo somado quarto desaire sucessivo, não ganhando há nove jornadas, a turma de Alpiarça vai caindo na classificação (agora no 12.º posto), já em situação aflitiva.

Noutro jogo repleto de golos, quem deu passo importante para se começar a afastar da parte mais baixa da tabela foi o Ferreira do Zêzere, na estreia de Mário Nelson, a conseguir o primeiro triunfo, ao oitavo jogo da segunda volta, após cinco derrotas consecutivas. Recebendo o Torres Novas – já muito perto de garantir o objectivo da permanência – os ferreirenses chegaram a estar a perder por 0-1 e 1-2, operando reviravolta, até ao 3-2, vindo a consentir ainda a igualdade a três bolas, antes de, no último minuto, alcançar uma tão difícil quão determinante vitória, por 4-3.

Em Tomar, o União, recebendo o Fátima que, precisamente, vira o seu treinador “transferir-se” para Ferreira no início da semana, praticamente entrou em campo a perder, na sequência de uma descoordenação defensiva, logo no quarto minuto. Não se descompondo, os tomarenses, denotando clara superioridade, rapidamente inverteriam o rumo dos acontecimentos, com três golos apontados num intervalo de pouco mais de vinte minutos (entre os 12 e os 36).

Na segunda parte os unionistas, muito perdulários, acabariam por “repousar” sobre o resultado cedo demais, vindo a sofrer segundo golo, já em período de compensação, passando por pequeno susto, antes, de, na conversão de uma grande penalidade, marcar ainda uma vez mais, fixando o resultado em 4-2. Tendo somado 7.ª vitória em oito jornadas na segunda volta, quebrando um ciclo de quatro jogos sem perder dos fatimenses (que contam cinco vitórias nesta 2.ª volta), o U. Tomar segue firme na liderança, mantendo as distâncias face aos mais directos perseguidores.

Um deles, porventura algo inesperado, é o Amiense, que continua a rentabilizar da melhor forma os golos que marca, tendo-lhe bastado um tento, logo aos oito minutos, de “penalty”, para somar mais três pontos na deslocação ao Entroncamento; contando 36 golos marcados (apenas o 6.º ataque mais concretizador), atinge a marca dos 50 pontos. Tal como o Fazendense, o grupo dos Amiais segue com seis vitórias e dois empates na 2.ª volta, mantendo-se a um ponto do 2.º lugar.

Surpresa – A grande surpresa do passado Domingo foi o desaire caseiro (porém, já o sexto, em doze jogos) do Abrantes e Benfica ante o Cartaxo, perdendo por 1-2. Os cartaxeiros que, tal como o Ferreira do Zêzere, seguiam com um ciclo de cinco desaires sucessivos (dez, nas últimas onze partidas) obtiveram um triunfo fundamental, que lhes proporciona novo “fôlego”, começando a “respirar” melhor, agora somente um ponto abaixo do adversário que derrotaram.

Confirmações – Dois nulos, no Mação-Samora Correia (terceiro empate dos samorenses nas últimas quatro rondas), na disputa entre o 5.º e 6.º classificados, tal como no At. Ouriense-Alcanenense (terceira igualdade sucessiva do grupo de Alcanena, depois de Tomar e do Fazendense) foram desfechos que, de alguma forma, se podem enquadrar nas expectativas.

Tal como acabou por ser o já previsível triunfo do Fazendense na recepção ao Benavente, porém por tangencial 2-1, só não tendo havido enorme surpresa mercê do golo apontado em período de compensação, numa vitória arrancada “a ferros”, de grande importância para os visitados, permitindo evitar o avolumar da diferença pontual face ao guia, em altura crucial do campeonato.

II Divisão Distrital – A uma jornada do final desta primeira fase estão já definidas as seis vagas para disputa da fase final, de apuramento de Campeão e promoção: Riachense, Tramagal e Vasco da Gama (qualificados na série Norte); Moçarriense, Forense e Espinheirense (série Sul).

Para tal, o Forense teve de superar a forte réplica do Porto Alto, ganhando por apertado 4-3, com o tento decisivo a surgir em cima do minuto 90. Tal como o Forense, também o Espinheirense, ganhando ao Glória do Ribatejo por tangencial 1-0, beneficiou do facto de o Marinhais ter folgado, tendo, ambas as formações, adquirido vantagem de três pontos, já não reversível, uma vez que, qualquer dos dois clubes, tem vantagem no confronto directo com o Marinhais.

A Norte, o Vasco da Gama, ganhando por 2-0 à U. Atalaiense, confirmou o 3.º lugar, que lhe garante a qualificação, chegando à derradeira ronda com avanço de cinco pontos sobre o Caxarias.

As goleadas por 5-1 do Caxarias em Abrantes, tal como o 6-0 do U. Almeirim ao At. Pernes revelaram-se inglórias (no caso dos almeirinenses, não tinham já, alias, aspirações à qualificação).

Campeonato de Portugal – Foi uma jornada bem positiva a 22.ª, como não sucedia já desde a 9.ª ronda – toda uma volta decorrida, precisamente frente aos mesmos adversários –, com os dois clubes do Distrito a saírem vencedores, ambos em terreno alheio: o U. Santarém ganhando por 2-1 ao União da Serra; o Coruchense, impondo-se por categórica marca de 3-0 em Alcains.

Os escalabitanos igualaram o Pêro Pinheiro (ainda que este tenha um jogo a menos) e o Marinhense na liderança da série, enquanto a turma do Sorraia conseguiu voltar a emergir acima da “linha de água”, subindo ao 8.º posto, pese embora em igualdade pontual com o Mortágua.

Antevisão – O jogo grande da jornada disputa-se em Amiais de Baixo, com o Amiense a receber o U. Tomar, num desafio com contornos de alguma similitude face aos do U. Tomar-Alcanenense, ou seja, dependendo do desfecho deste embate, poderá reduzir-se a um mínimo o leque de candidatos ao título, ou, ao contrário, operar-se uma concentração a nível do trio da frente. O Fazendense não poderá também “folgar”, uma vez que não se lhe afigura tarefa fácil em Fátima.

Por seu lado, os desafios Cartaxo-Torres Novas, Entroncamento AC-Ferreira do Zêzere, Benavente-At. Ouriense, Samora Correia-Abrantes e Benfica e Águias de Alpiarça-Mação poderão ser de grande relevância para as contas da manutenção.

Na derradeira ronda da primeira fase da II Divisão, já com tudo decidido, o Moçarriense deverá confirmar o 1.º lugar da sua série, em deslocação para defrontar o Paço dos Negros. A Norte, com o já vencedor de série, Riachense, a folgar, destaca-se a partida entre Goleganense e Tramagal.

No Campeonato de Portugal o U. Santarém poderá “jogar por si” e, em simultâneo, dar uma ajuda ao Coruchense, dado receber o Mortágua, agora a primeira equipa abaixo da “linha de água”; enquanto a turma do Sorraia, actuando também em casa, terá a visita do Sertanense (7.º classificado, apenas dois pontos acima), em confronto da maior importância.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 16 de Março de 2023)

U. Almeirim – U. Santarém – 1-2
Alcanenense – Entroncamento AC – 1-1

U. TOMAR – Ivo Cristo, Herivandro “Ivan” Banora (82m – Douglas Pissona), Henrique Matos, José “Zé” Maria, Guilherme Graça, Guilherme Camargo (82m – Fábio Luzio), Leandro Filipe (c.), Joaquim “Quim Zé” Batim, Pedro Pires (82m – Bruno Silva), Guilherme Nunes (66m – Francisco “Kiko” Ramos) e Wemerson Silva (45 – Diogo Ismail)

(suplentes – João Ribeiro e Siaka Bamba)

FátimaFÁTIMA – Francisco Silva, Guilherme Santos (73m – Isac Rosa), Gonçalo Silva, Ezequiel Justino, Filipe Gabriel, Dandiro Tchulan (78m – Francisco Branco), Marcelo Cunha, Alexandre Santos (45m – João Leal), Diogo Vieira “Vieirinha”, Afonso Pereira (c.) (73m – Lucas Oliveira) e Rafael Matias Reis (45m – Leider Hurtado)

0-1 – Afonso Pereira – 4m
1-1 – Guilherme Nunes – 12m
2-1 – Pedro Pires – 29m
3-1 – Wemerson Silva – 36m
3-2 – Filipe Gabriel – 90m
4-2 – Leandro Filipe (pen.) – 90m

Cartões amarelos – Herivandro “Ivan” Banora (57m), Joaquim “Quim Zé” Batim (79m), Guilherme Graça (90m) e Leandro Filipe (90m); Guilherme Santos (41m) e Diogo Vieira “Vieirinha” (90m)

Árbitro – Halim Aqa Shirzad (Afeganistão)

Série A

Forense – Porto Alto – 4-3
Moçarriense – Benfica do Ribatejo – 9-0 (29.01.2023)
Rebocho – Paço dos Negros – 1-1
Folga: Marinhais
Espinheirense – Glória do Ribatejo – 1-0
U. Almeirim – At. Pernes – 6-0

1º Moçarriense, 47; 2º Forense e Espinheirense, 39; 4º Marinhais, 36; 5º U. Almeirim, 28; 6º Porto Alto, 23; 7º Glória do Ribatejo, 23; 8º Benfica do Ribatejo, 20; 9º Paço dos Negros, 16; 10º Rebocho, 13; 11º At. Pernes, 7

Série B

Folga: Tramagal
Pego – Goleganense – 2-1
Vasco da Gama – U. Atalaiense – 2-0
Ortiga – Alferrarede – 0-0 (11.03.2023)
Abrantes e Benfica “S23” – Caxarias – 1-5
Riachense – Vilarense – 3-0

1º Riachense, 48; 2º Tramagal, 40; 3º Vasco da Gama, 37; 4º Caxarias, 32; 5º Pego, 30; 6º Vilarense, 26; 7º U. Atalaiense, 22; 8º Goleganense, 20; 9º Abrantes e Benfica “S23”, 19; 10º Ortiga, 15; 11º Alferrarede, 7

A uma jornada do final desta primeira fase estão já definidas as seis vagas para a fase final, de apuramento de Campeão e promoção: Moçarriense, Forense, Espinheirense, Riachense, Tramagal e Vasco da Gama.

Ferreira Zêzere – Torres Novas – 4-3
Abrantes e Benfica – Cartaxo – 1-2
Mação – Samora Correia – 0-0
Salvaterrense – Águias Alpiarça – 7-3
At. Ouriense – Alcanenense – 0-0
Fazendense – Benavente – 2-1
U. Tomar – Fátima – 4-2
Entroncamento AC – Amiense – 0-1

                       Jg     V     E     D       G       Pt
 1º U. Tomar           23    18     1     4    55 - 22    55
 2º Fazendense         23    16     3     4    46 - 18    51
 3º Amiense            23    15     5     3    36 - 21    50
 4º Alcanenense        23    12     7     4    37 - 19    43
 5º Mação              23    11     6     6    39 - 26    39
 6º Samora Correia     23    10     7     6    35 - 29    37
 7º Salvaterrense      23     9     6     8    41 - 31    33
 8º At. Ouriense       23     8     7     8    36 - 41    31
 9º Fátima             23     9     3    11    29 - 32    30
10º Torres Novas       23     9     1    13    35 - 52    28
11º Ferreira Zêzere    23     8     2    13    34 - 46    26
12º Águias Alpiarça    23     6     4    13    32 - 52    22
13º Abrantes e Benfica 23     5     6    12    30 - 37    21
14º Cartaxo            23     6     2    15    21 - 40    20
15º Benavente          23     4     5    14    28 - 44    17
16º Entroncamento AC   23     2     7    14    20 - 44    13

Melhores marcadores:

1º Moisés Iabna (Alcanenense) – 18
2º Pedro Pires (U. Tomar) – 15
3º António Pereira (Salvaterrense) – 14

Estando, geralmente, as atenções mais focadas na disputa pelos lugares da frente, esta é uma jornada que prima por concentrar vários embates de grande importância no contexto da luta pela manutenção no principal escalão do futebol distrital.

Em Ferreira do Zêzere – equipa que ninguém suporia poder ver-se envolvida nesta luta – a turma local recebe o Torres Novas, num confronto já disputado por quatro vezes nos últimos dez anos, favorecendo o histórico os torrejanos, que ganharam três desses encontros (os dois mais recentes, no final dos anos de 2020 e 2021), face a um único triunfo dos ferreirenses, já em Dezembro de 2018.

Os donos da casa, que ocupam inesperado 11.º lugar, voltando a apostar forte, agora com Mário Nelson como novo treinador, procuram quebrar um terrível ciclo negativo, de sete jogos sem ganhar, em toda a segunda volta, tendo mesmo perdido as cinco últimas partidas.

Posicionado imediatamente acima, no 10.º posto, mas em situação bastante mais tranquila, agora com cinco pontos de diferença – e sobretudo, uma excelente margem de segurança de onze pontos face à “linha de água” – o Torres Novas, orientado por Eduardo Fortes, que conhece bem a equipa ferreirense, procurará tirar partido dessa fase negativa do adversário.

A repartição de pontos poderá ser um desfecho que, eventualmente, sirva os interesses de ambas as equipas.

Ainda mais abaixo na pauta classificativa, defrontam-se o Abrantes e Benfica (13.ª) e Cartaxo (15.º). Nas duas ocasiões em que, anteriormente, se cruzaram, regista-se uma vitória dos abrantinos e, há pouco mais de um ano, um empate a zero.

Para esta tarde, entre duas equipas que, em vários desafios, parecem “jogar sobre brasas” – e mesmo considerando que, no Cartaxo, houve também “chicotada psicológica”, com a saída de Mário Ruas – a turma de Abrantes é favorita a somar mais três pontos, o que lhe poderia permitir afastar-se decisivamente da zona perigosa da tabela.

Difícil se afigura também a missão do Águias de Alpiarça (actual 12.º classificado) – onde se regista igualmente a saída de Jorge Peralta –, deslocando-se os alpiarcenses a Salvaterra de Magos, para defrontar uma equipa do Salvaterrense que, comodamente, se instalou na metade superior da classificação.

Estes dois emblemas não se cruzam, na I Divisão, há mais de quinze anos, sendo que, na época de 2006-07, em dois jogos em Salvaterra, se registou um triunfo para cada lado, ambos por tangencial 1-0.

No desafio de hoje, o favoritismo parece pender para o Salvaterrense.

Subindo na classificação, Mação e Samora Correia defrontam-se, tendo em jogo, em disputa directa, o 5.º posto, posição actualmente ocupada pelos maçaenses, com dois pontos à maior.

Nas três vezes em que se defrontaram em anos recentes, registaram-se já os três desfechos possíveis: vitória dos forasteiros em 2017, triunfo dos visitados em 2017-18 e um nulo na época passada.

Num encontro que se projecta repartido, o Mação, beneficiando do factor casa, terá maior dose de favoritismo.

At. Ouriense e Alcanenense encontram-se numa fase em que os respectivos campeonatos parecem estar “já feitos”. Estas duas equipas jogaram duas vezes, em anos recentes, com um empate a um golo em 2019 e triunfo do grupo de Ourém em 2021.

Pese embora os superiores argumentos à disposição da turma de Alcanena, que lhe conferem maior favoritismo, ainda assim não seria grande surpresa uma eventual repartição de pontos.

Chegados então ao topo da tabela, o Amiense (3.º classificado) visita o Entroncamento, procurando repetir o triunfo (2-0) ali registado na única ocasião em que as duas equipas se cruzaram, em 2021.

Terá, não obstante, de contar com a réplica de um adversário que joga as derradeiras cartadas, ainda na esperança de poder vir a evitar o desfecho que parece vir a ser traçado desde há bastante tempo.

Também o vice-líder, Fazendense, defronta, neste caso no seu reduto, um adversário em grandes dificuldades, o Benavente, antepenúltimo classificado.

Em cinco jogos entre ambos na última década, o grupo das Fazendas segue com quatro triunfos sucessivos, desde a época de 2013-14, tendo-se registado um único empate, já no ano de 2013.

O Fazendense volta a ser claro favorito a somar mais três pontos esta tarde.

O líder, U. Tomar, recebe o Fátima, que integra o trio que partilha o 7.º ao 9.º posto, conjuntamente com o Salvaterrense e o At. Ouriense, já livre de preocupações, com 13 pontos de avanço sobre a “linha de água”.

Em teoria, jogando em casa, e atendendo ao desempenho dos dois clubes ao longo campeonato, os tomarenses serão favoritos.

Mas deve atentar-se que, na única ocasião em que se cruzaram na I Divisão Distrital, em 2015, foram os fatimenses a ir ganhar a Tomar, por categórico 3-0, numa época em que, sob o comando de João Henriques, se sagraram Campeões Distritais.

O Fátima subiu muito de rendimento na segunda volta, tendo somado já mais pontos (16) em apenas sete jogos do que os que averbara na primeira metade do campeonato (14). Um registo apenas superado pelo U. Tomar (19 pontos na segunda volta), Fazendense e Amiense (ambos com 17 pontos).

Mesmo que o Fátima tenha ficado sem o seu treinador, Mário Nelson, a meio da semana, a vitória do União só será possível com a equipa a jogar ao seu melhor nível, especialmente com uma exibição consistente ao longo dos 90 minutos.

Na emissão n.º 200 desta rubrica, desde o programa inicial desta série contínua, em Setembro de 2016, um marco que, pessoalmente – enquanto “homem das estatísticas” –, muito me apraz registar, aqui aproveito a ocasião para expressar os meus agradecimentos ao Paulo Pereira e João Franco pelo convite e oportunidade que me proporcionam, que estendo também ao Rui Bugalhão, pela dedicação e pela emoção que confere aos relatos que, semana após semana, nos faz chegar, contributo de valia especialmente acrescida para todos os que, como eu, têm de acompanhar o desporto tomarense à distância, por via das ondas hertzianas da rádio.

(Texto da rubrica da Rádio Hertz, com a perspectiva da jornada – 12.03.2023)

Folga: Lagartos Sardoal
Vasco da Gama – Vilarense – 9-0
Cartaxo – Fazendense – 9-0
Ac. Santarém “B” – N. Sp. Rio Maior – 1-1
U. Tomar – Fátima “B” – (15.04.2023)
At. Ouriense – CADE – 1-3 (11.03.2023)
Salvaterrense – Abrantes e Benfica – 1-6

1º CADE, 50; 2º N. Sp. Rio Maior, 39; 3º Ac. Santarém “B”, 37; 4º Cartaxo, 36; 5º At. Ouriense, 31; 6º U. Tomar, 28; 7º Fátima “B”, 27; 8º Vasco da Gama, 26; 9º Abrantes e Benfica, 22; 10º Lagartos Sardoal, 12; 11º Salvaterrense, 9; 12º Vilarense, 6; 13º Fazendense, 3

(“O Templário”, 09.03.2023)

Tal como sucedera na primeira volta, com sucessivas alternâncias na liderança (na 5.ª e 6.ª; na 9.ª e 10.ª; e na 12.ª e 13.ª jornadas), U. Tomar e Fazendense andam, há três semanas, numa espécie de “operação harmónio”, desta feita no que respeita à vantagem dos nabantinos no comando – que, depois de se ter mantido fixa, ao longo de sete rondas, em dois pontos, aumentara para quatro, para de imediato se reduzir novamente para dois, tendo voltado, esta semana, aos quatro pontos.

Ou seja, o regresso à posição da jornada 20, mas, agora, com menos duas rondas por jogar – sendo que ambos os candidatos ao título se cruzaram entretanto com o Alcanenense, que, não tendo ido além de duas igualdades, “abdicou” de tal disputa. Na qual, ao invés, subsiste o Amiense…

Destaques – Numa jornada recheada de pontos de interesse, as atenções estavam focadas, em especial, no Alcanenense-Fazendense, colocando frente-a-frente o 4.º e o 2.º classificados, com o grupo de Alcanena a lamentar ter desperdiçado uma vantagem de dois golos em Tomar, que, a ter-se consumado, poderia, porventura, vir a revolucionar por completo as contas do campeonato.

Assim, tendo entrado para este jogo já com um atraso de oito pontos face ao líder, e seis em relação ao seu adversário de Domingo passado, o Alcanenense, não podendo contar com aquele suplemento motivacional extra de estar efectivamente a lutar pelo 1.º lugar, mais não fez do que equalizar as perdas de pontos infligidas aos dois clubes do topo da tabela, não tendo também o Fazendense tido a capacidade de desfazer o nulo no marcador, na difícil deslocação a Alcanena.

Em Benavente, frente a uma equipa cujo desempenho justificaria melhor pontuação, ainda assim o maior adversário do U. Tomar terá sido o estado do relvado. Sob o efeito da chuva – apesar de, durante a partida, apenas se ter feito sentir muito a espaços – a relva natural apresentava diversas clareiras, com algumas zonas bastante enlameadas, em que era difícil sequer manter o equilíbrio, dificultando sobremaneira a construção de jogadas com princípio, meio e fim.

Beneficiando talvez da melhor adaptação a tais condições, até seriam os donos da casa a começar por, de forma mais pragmática, causar algum perigo, ameaçando, um par de vezes, a baliza contrária. Na primeira metade, para além de um lance de bola parada, e de um remate de longe, a sair ao lado, o União, não tendo conseguido assentar o seu jogo, não criou efectivas oportunidades.

Tal como sucedera na semana anterior, a equipa reentrou bastante melhor na etapa complementar, contando agora com o regresso de Siaka Bamba, após lesão, a pautar a organização defensiva, conferindo segurança para que a equipa se pudesse balancear mais para o ataque. Poderia projectar-se que a chave pudesse vir a estar no diferencial de frescura física na fase final. Mas o jogo acabaria por vir a ser desloqueado na sequência de uma falha do guarda-redes contrário.

Estavam decorridos apenas oito minutos quando Wemerson Silva converteu um livre, a distância considerável da baliza; mesmo com a bola pesada, o avançado unionista, tendo-a “agarrado” bem, conseguiu desferir um potente remate, que o guardião parecia ter controlado, mas, no momento da intercepção, acabaria por deixar esgueirar-se para dentro das redes um escorregadio esférico. Foi o golo n.º 70 ao serviço do União, daquele que é o melhor marcador do clube na última década.

Daí até final “só deu” U. Tomar, conseguindo então, num intervalo de menos de dez minutos, entre os 70 e os 80, confirmar o desfecho, com dois lances de excelente execução técnica, curiosamente, com os dois defesas centrais (José Maria e Henrique Matos) a cabecear com plena eficácia, para o fundo da baliza, dando a melhor sequência a cruzamentos de Pedro Pires. O “placard” de 3-0 pode ser algo pesado para os visitados, mas a justiça da vitória é inquestionável.

Existiria alguma expectativa para ver de que forma poderia reagir a equipa do Ferreira do Zêzere à saída do treinador, David Lourenço, mas, enfrentando um adversário de grande valia, que mantém o 3.º posto – aliás, agora somente a um ponto do Fazendense –, em Amiais de Baixo, os ferreirenses não conseguiram evitar quinto desaire sucessivo, com o Amiense a impor-se por clara marca de 3-0, resultado que, inclusivamente, estabelecera logo nos 45 minutos iniciais.

A última nota de realce vai para o triunfo arrancado pelo At. Ouriense em Alpiarça, frente ao Águias, por tangencial 2-1, com o tento da vitória a ser apontado já em período de compensação. Um resultado ingrato para os alpiarcenses, que não conseguem ganhar há oito jogos, e que, no imediato, só não teve maiores reflexos, dado todos os seis últimos classificados terem perdido.

Confirmações – O Mação venceu com naturalidade no Cartaxo, por 2-0, impondo aos cartaxeiros a sua 10.ª derrota nas onze jornadas mais recentes (duas séries de cinco desaires consecutivos, intervaladas apenas pelo triunfo averbado no Entroncamento).

O Samora Correia conseguiu quebrar um ciclo de invencibilidade de sete jogos do Salvaterrense, ganhando por 1-0, voltando a dispor de margem de segurança de seis pontos face a um trio de perseguidores, formado precisamente pelo emblema de Salvaterra, pelo Fátima e At. Ouriense – mantendo-se só a dois pontos do 5.º lugar (Mação), posição que estará em jogo na próxima ronda.

O Fátima registou maiores dificuldades do que seria previsível para bater, no seu reduto, o “lanterna vermelha”, Entroncamento, por 2-1, com o tento da vitória obtido igualmente já para lá dos 90 minutos. Caso tenham de vir a ser três os clubes a despromover, o clube da cidade ferroviária necessitaria recuperar oito pontos de atraso, nas oito jornadas que restam.

Quem conseguiu excelente operação, em partida de grande relevância para o posicionamento das duas equipas, foi o Torres Novas, que operou reviravolta no marcador, para desfeitear o Abrantes e Benfica, também por tangencial 2-1. Os abrantinos posicionam-se, por ora, imediatamente acima da “linha de água”, com ainda curta margem de quatro pontos face a Benavente e Cartaxo.

II Divisão Distrital – Depois de Moçarriense e Riachense também o Tramagal (ganhando 2-0 ao Pego) confirmou já a presença na fase final, de apuramento de Campeão e de promoção à I Divisão Distrital. Em função da derrota caseira sofrida pelo Caxarias frente ao guia, Riachense, a terceira vaga da série mais a Norte deverá, com probabilidade, vir a ser alcançada pelo Vasco da Gama.

A Sul, o Forense perdeu em casa, ante o líder, Moçarriense, por 1-2, sendo igualado na pauta classificativa pelo Espinheirense, equipa que, ganhando por 2-0 em Marinhais, deu um passo determinante para poder qualificar-se, precisamente em detrimento desse rival. A duas jornadas do fim, Forense, Espinheirense e Marinhais estão agora igualado no 2.º posto, sendo que a este último só resta disputar um jogo, pelo que passou a estar em situação bastante desfavorável.

De lamentar o episódio registado em Marinhais, com agressões dentro de campo, situação absolutamente imprópria no desporto, que coloca o futebol distrital nas notícias por más razões.

Campeonato de Portugal – O U. Santarém dá sinais de poder ainda aspirar a disputar a fase de promoção à Liga 3: recebendo e batendo o Sertanense por 2-0, reparte a 3.ª posição com o Marinhense, ambos apenas dois pontos abaixo do duo de líderes, 1.º de Dezembro e Pêro Pinheiro. O Coruchense, tendo voltado a pontuar, terá registado outro comprometedor empate caseiro (1-1) ante o Loures, mantendo-se abaixo da “linha de água”, a dois pontos do Sertanense e Mortágua.

Antevisão – Na I Divisão destacam-se os desafios: U. Tomar-Fátima e Entroncamento-Amiense. No escalão secundário o Vasco da Gama-U. Atalaiense poderá confirmar o apuramento dos visitados para a fase final. No Campeonato de Portugal o U. Santarém defronta, fora de casa, o União da Serra (classificado logo atrás do Coruchense), cabendo à turma do Sorraia deslocar-se a Alcains – actual último (13.º) da tabela –, outra vez com a pressão de um “jogo para ganhar”.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 9 de Março de 2023)

Vilarense – Marinhais – 1-1
U. Almeirim – U. Santarém – 1-1
Vasco da Gama – U. Tomar – 3-2
Abrantes e Benfica – Ac. Santarém – 1-3
Mindense – Samora Correia – 1-6
Salvaterrense – Alcanenense – 2-2

1º Alcanenense, 49; 2º Samora Correia, 46; 3º Vasco da Gama, 37; 4º Ac. Santarém, 36; 5º Vilarense, 30; 6º Marinhais, 25; 7º Salvaterrense, 21; 8º U. Tomar, 18; 9º U. Santarém, 17; 10º U. Almeirim, 16; 11º Mindense e Abrantes e Benfica, 6

BENAVENTE – David Lourenço, Ricardo Barrela (76m – João Oliveira), Edmilson Cabral, Telmo Santos (c.), Nuno Batista “Camião”, Sérgio Franklim Salvador (76m – Pedro Nortista), Gonçalo Benavente, Bruno Bexiga (62m – Bruno Martins), Gabriel Madeira, Duarte Ferreira (76m – Ivo Antunes) e Afonso Calado (90m – Diogo Carvalho)

U. TOMAR – Ivo Cristo, Herivandro “Ivan” Banora, Henrique Matos,  José “Zé” Maria, Guilherme Graça, Guilherme Camargo (45m – Siaka Bamba), Leandro Filipe (c.), Joaquim “Quim Zé” Batim, Pedro Pires (81m – Douglas Pissona), Guilherme Nunes (45m – José Charles Mendes) (60m – Francisco “Kiko” Ramos) e Wemerson Silva (81m – Diogo Ismail)

(suplentes – João Ribeiro e Bruno Silva)

0-1 – Wemerson Silva – 53m
0-2 – José “Zé” Maria – 69m
0-3 – Henrique Matos – 79m

Cartões amarelos – David Lourenço (36m), Gonçalo Benavente (44m), Sérgio Franklim Salvador (51m), Bruno Martins (69m) e Ivo Antunes (87m); Wemerson Silva (13m), Herivandro “Ivan” Banora (15m) e Pedro Pires (33m)

Árbitro – Leonardo Dias