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União de Tomar O União Futebol Comércio e Indústria de Tomar comemora hoje o seu 105.º aniversário, que assinala através de “Jantar de Aniversário”, a realizar na tenda do “Mercado Municipal”.

Aqui renovo os meus Parabéns a todos os que, ao longo de mais de um século, deram o seu contributo para a gloriosa história do clube: Dirigentes, Técnicos, Jogadores e Atletas, Sócios e Adeptos!

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Exm.º Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Tomar, Dr. José Pereira;

Exm.º Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal de Tomar, Dr. Hugo Cristóvão;

Exm.º Senhor Presidente da União de Freguesias de Tomar – São João Baptista e Santa Maria dos Olivais, Sr. Augusto Barros;

Exm.º Presidente da Associação de Futebol de Santarém, Eng.º Francisco Jerónimo;

Exm.º Presidente da Direcção do União de Tomar, Sr. Abel Bento, e restantes elementos da Direcção;

Caros sócios, atletas, técnicos, minhas senhoras e meus senhores. Serão breves as palavras que, nesta ocasião, tenho para vos dirigir.

Começo por saudar e agradecer, em nome do União de Tomar, a vossa presença neste jantar comemorativo do 104.º aniversário do nosso clube.

Depois da marca histórica do centenário, decorreram, portanto, já quatro anos, em que o nosso clube prossegue, no dia-a-dia, a afirmação da sua vitalidade.

Neste período, o União de Tomar apresta-se para, pela quarta vez consecutiva, se posicionar no pódio, na I Divisão Distrital: depois de ter sido vice-campeão em 2015, e de dois 3.º lugares, em 2016 e em 2017, a nossa equipa de futebol sénior poderá repetir a condição de vice-campeão, caso vença o jogo da derradeira jornada, amanhã, em Tomar.

Nos últimos dez anos, esta é a sexta vez que o União obtém um lugar de honra, entre os quatro primeiros classificados do campeonato; a confirmar-se o 2.º lugar – uma meta de grande importância –, será, pela terceira vez, vice-campeão distrital.

Não tendo sido ainda possível alcançar o objectivo maior, da conquista do título de Campeão, e do regresso aos campeonatos nacionais – posição que deveria ser a nossa –, a persistência na obtenção de lugares cimeiros faz-nos acreditar que tal será uma questão de tempo e que, mais cedo que tarde, voltaremos a ter essa alegria.

Mas, independentemente do resto, a presente temporada é já histórica: à 19.ª participação na competição, o União de Tomar conseguiu, pela primeira vez no seu longo historial, o apuramento para a Final da Taça do Ribatejo, a disputar no próximo dia 13 de Maio – de amanhã a uma semana –, em que temos a esperança de poder voltar a festejar um título, o que constituiria um justo prémio ao esforço de todo o grupo.

Paralelamente, temos, desde já, garantido o regresso a uma competição de índole nacional, a Taça de Portugal, na qual o União registará a sua 36.ª presença.

Ainda no futebol, uma palavra de agradecimento e de felicitações é igualmente devida à nossa equipa de juniores, que, dignificando o nome do clube, concluiu também o campeonato do seu escalão no 2.º lugar, sendo, portanto, igualmente vice-campeã distrital.

Para além do futebol, o União de Tomar prossegue, desde há vários anos, o excelente trabalho que vem sendo desenvolvido na sua secção de atletismo, lançando bases para o futuro, já galardoado com um notável rol de títulos de campeão no âmbito distrital, regional, e, inclusivamente, nacional!

Só nos últimos 12 meses, desde Maio de 2017, merecem destaque especial os seguintes atletas:

  • Carlota Gonçalves (com um total de 5 títulos: 2 de campeã nacional de juvenis, no salto com vara, ao ar livre e em pista coberta; 3 de campeã distrital, nos escalões de juniores e de juvenis);
  • Margarida Mota (duas vezes vice-campeã nacional em salto em altura, em pista coberta, nos escalões de juniores e de juvenis; para além de 6 títulos de campeã distrital, nos escalões de juniores, juvenis e iniciados);
  • Beatriz Guilherme (com um total de 8 títulos de campeã distrital, nos escalões de juniores e de juvenis, sendo campeã distrital absoluta na prova dos 400 metros barreiras);
  • Beatriz Marques (com um total de 4 títulos de campeã distrital, nos escalões de juniores, juvenis e iniciados);
  • Edgar Pereira (com um total de 4 títulos de campeão distrital);
  • Pedro Saldanha (com um total de 4 títulos de campeão distrital de juniores, incluindo um na equipa de estafetas);
  • Sofia Rodrigo (com 2 títulos de campeã distrital absoluta);
  • Afonso Santos (com 2 títulos de campeão distrital, nos escalões de juvenis e iniciados);
  • Pedro Lopes (campeão distrital dos 5.000 metros);
  • Bernardo Vieira (campeão distrital de juvenis);
  • Valdo das Neves (campeão distrital de corta-mato longo, no escalão de veteranos).

Colectivamente, o União de Tomar conquistou também 5 títulos de campeão distrital: de juniores, por equipas, em pista coberta; de estrada, no escalão de seniores; e de corta-mato longo, nos escalões de seniores masculinos e femininos, e de veteranos. A estes galardões somam-se ainda outros 3 títulos de campeão distrital em provas de estafetas.

Têm muitos motivos para estar orgulhosos os responsáveis da secção de atletismo, aos quais endereço os meus parabéns.

A par do desempenho no campo desportivo, o clube continua a privilegiar o seu crescimento sustentado, dentro das condicionantes e limitações em que se enquadra, sendo de realçar o relevante papel de formação de jovens, e não somente no plano desportivo, mas também, principalmente, a nível cívico.

Tal crescimento harmonioso, para padrões mais elevados, que todos ansiamos, depende de nós, sócios e adeptos do clube, e, em termos mais alargados, do apoio que a comunidade tomarense possa aportar a um clube que, no decurso dos seus 104 anos de existência, continua a ser um dos principais embaixadores do nosso município e do nome da cidade de Tomar.

A finalizar estas palavras, entendo ser meu dever, e da maior justiça, evocar aqui o nome de Faustino Luís Moisão Chora, símbolo maior da mística unionista, tendo representado o União de Tomar, como jogador, ao longo de 13 anos, de 1966 a 1979 (dos quais, durante seis temporadas, na I Divisão Nacional) – sendo o jogador do União que maior número de vezes envergou a camisola “rubro-negra”, com cerca de quatro centenas de jogos disputados como jogador, dos quais 152 na I Divisão (de que foi “totalista” em três campeonatos); 177 na II Divisão; e, mais de 30 jogos da Taça de Portugal. Foi, também, treinador do clube, nas épocas de 1976-77, 1977-78 e 1985-86.

Faustino foi, a par de alguns outros seus companheiros, um dos principais responsáveis – desde há mais de quatro décadas –, por me fazer despertar a paixão que continuo a sentir pelo União.

Em meu nome pessoal e do União de Tomar, aqui expresso uma singela homenagem, recordando a sua memória. Seria uma grande satisfação se lhe pudéssemos, em breve, dedicar novas conquistas do União.

Viva o UNIÃO DE TOMAR!

Leonel Vicente

Tomar, 5 de Maio de 2018

(texto completo da mensagem que apresentei no jantar comemorativo do 104.º aniversário do União de Tomar)


(via Rádio Hertz)

Exm.º Senhor Presidente da Assembleia Municipal de Tomar, Dr. José Pereira;

Exm.º Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal de Tomar, Dr. Hugo Cristóvão;

Exm.º Presidente da Associação de Futebol de Santarém, Eng.º Francisco Jerónimo;

Exm.º Presidente da Direcção do União de Tomar, Sr. Abel Bento, e restantes membros da Direcção;

Caros sócios, atletas, técnicos, minhas senhoras e meus senhores.

Começo por saudar e agradecer, em nome do União de Tomar, a vossa presença neste jantar comemorativo do 102.º aniversário do nosso clube.

Se na mensagem que aqui deixei no ano passado, me centrei, com alguma extensão, sobretudo no passado, recordando muitos dos nomes de figuras que contribuíram para engrandecer a centenária história do União, é altura de, agora de forma bastante mais breve, me focar no presente e, principalmente, no que constitui já um promissor futuro.

Dando início a esta menção com o futebol sénior, depois de, na época anterior, o União ter sido vice-campeão distrital, registando o seu melhor desempenho dos últimos cerca de 15 anos – o que proporcionou o regresso do clube a uma competição de cariz nacional, a Taça de Portugal, onde somou já a sua 35.ª participação, desde a estreia em 1965 –, é de enaltecer o muito digno comportamento de toda a equipa, que, superando múltiplas adversidades, conseguiu manter-se no pódio pelo segundo ano consecutivo, com um bem honroso 3.º lugar, um justo prémio para o esforço e dedicação de todos. Está, pois, de parabéns, todo o grupo unionista: directores, equipa técnica, jogadores, corpo médico e patrocinador, parabéns que aqui corporizo nas pessoas dos principais responsáveis pelo departamento de futebol, Paulo Moura e Lino Freitas.

Mas, este ano, uma outra formação do União de Tomar é merecedora de especial destaque, igualmente na modalidade de futebol: a do escalão de Juvenis, que, culminando uma magnífica temporada – em que comandou o campeonato de princípio a fim, sempre com larga vantagem sobre todos os concorrentes – conquistou o título de Campeão Distrital, uma proeza que não se registava há quase 25 anos, garantindo, paralelamente, a promoção ao campeonato nacional. Excelentes sinais de esperança no futuro do clube! Cumpre-me endereçar também uma palavra de agradecimento a todo o grupo, aqui expressa na pessoa do seu treinador, Hélder Lopes.

Para além do futebol, o União tem vindo, desde há vários anos, a desenvolver muito meritório trabalho na sua secção de atletismo (actualmente com cerca de uma centena de atletas em actividade), em que destaco o papel de Paulo Saldanha, enquanto responsável e treinador, assim como, em especial, nesta última temporada, de dois atletas – curiosamente, ambos também integrando ainda o escalão de Juvenis –, Manuel Dias (Campeão nacional e recordista nacional do Heptatlo e Vice-campeão Ibérico de Provas Combinadas) e Carolina Ribeiro (Vice-Campeã nacional de Pentatlo, que, também no mesmo torneio internacional, em Espanha, igualmente em representação de Portugal, numa prova de superação, bateu os seus records pessoais em todas as cinco provas que compõem o Pentatlo, melhorando paralelamente o seu record distrital), e, também, necessariamente, do respectivo treinador, Tiago Madureira.

Menciono ainda os nomes de Leandro Francisco, Tatiana Santos, Carlota Gonçalves, Sofia Rodrigo, Alexandra Aleixo e Sandra Simões, todos jovens atletas que alcançaram já honrosas marcas, nas respectivas disciplinas, que lhes proporcionaram disputar os campeonatos nacionais dos seus escalões (Juniores e Juvenis).

Por fim, ainda uma última referência – “last but not least” – a Helder Ferreira, neste caso já um atleta com vasta experiência, Campeão nacional de ultra-maratona, tendo sido também o melhor português no Campeonato do Mundo de ultra-maratona.

Prosseguindo uma trajectória realista, com os “pés bem assentes na terra”, o União de Tomar vem, sustentadamente, consolidando a sua posição de referência no panorama desportivo do Distrito e, também, a nível nacional, honrando os seus compromissos, tendo prestes a ser concluído um moroso e difícil processo de recuperação financeira, uma base primordial para que, de forma sã, se possa projectar para plano mais ambicioso.

O que, paralelamente – num clube amador, em que ganha maior fundamento a expressão do “amor à camisola”, partilhado por dirigentes, técnicos, atletas e pais –, requer reforço em termos de estruturação, recursos e meios disponíveis, desde a sede à melhoria das condições a nível de campos de jogos, equipamento de transporte das diversas equipas, até ao material de apoio às modalidades.

Tais metas apenas serão possíveis de alcançar com uma maior aproximação e crescente envolvimento da comunidade em que o União se insere, e na qual, ao longo dos anos, continua a assumir papel de grande relevância em termos da formação dos jovens da nossa terra, não só a nível desportivo, mas, acima de tudo, como homens e cidadãos.

Assim, termino, recuperando as palavras finais do ano passado: o União será o que nós, sócios e adeptos, e todos os tomarenses em geral, quisermos.

Viva o UNIÃO DE TOMAR!

Leonel Vicente

Tomar, 7 de Maio de 2016

(texto completo da mensagem que ontem apresentei no jantar comemorativo do 102.º aniversário do União de Tomar)

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