2017-18


 Edição      Época        Vencedor         Finalista

XXVI        2017-18     Mação            U. Tomar         4-0
XXV         2016-17     Mação            Coruchense       3-1
XXIV        2017-16     Fátima           Fazendense       2-0
XXIII       2014-15     Coruchense       Amiense          2-0
XXII        2013-14     At. Ouriense     Fazendense       1-1  (4-2 g.p.)
XXI         2012-13     Riachense        Amiense          3-1
XX          2011-12     Fazendense       Alcanenense      0-0  (3-0 g.p.)
XIX         2010-11     Torres Novas     Cartaxo          2-0
XVIII       2009-10     Riachense        Alcanenense      2-1
XVII        2008-09     Alcanenense      Riachense        0-0  (5-3 g.p.)
XVI         2007-08     Torres Novas     Mação            2-0
XV          2006-07     Fazendense       Ouriquense       2-2  (4-2 a.p.)
XIV         2005-06     Cartaxo          Fazendense       3-1
XIII        2006-05     Amiense          Ouriquense       0-0  (1-0 a.p.)
XII         2003-04     Monsanto         U. Figueirense   5-0  
XI          2002-03     Abrantes FC      Ág. Alpiarça
X           2001-02     Rio Maior        Alcanenense      7-1
IX          2000-01     Riachense        Cartaxo
VIII        1999-00     Rio Maior        U. Almeirim 
VII         1998-99     Ferroviários     Azinhaga
VI          1997-98     Ferroviários     U. Tomar
V           1996-97     S. Correia       Coruchense
IV          1995-96     Coruchense       Fazendense
III         1994-95     Alcanenense      Tramagal
II          1993-94     S. Correia
I           1992-93     Alferrarede      U. Almeirim

Supertaça - Décadas1

Riachense....... 3    Alcanenense.. 2    Mação....... 2    Amiense....... 1
S. Correia...... 2    Torres Novas. 2    Alferrarede. 1    Cartaxo....... 1
Ferroviários.... 2    Fazendense... 2    Abrantes FC. 1    At. Ouriense.. 1
Rio Maior....... 2    Coruchense... 2    Monsanto.... 1    Fátima........ 1

Dados relativos a cada jogador do União de Tomar na época de 2017-18: (a) total de minutos jogados; (b) número de jogos disputados; (c) número de jogos no banco (suplente não utilizado); (d) total de golos marcados / sofridos (guarda-redes); (e) número de cartões amarelos; e (f) número de cartões vermelhos:

                       Minutos   Jogos   Suplente   Golos   C.Amar.   C.Verm.
Nuno Rodrigues          2.938      33        1         8         9        -
Luís Alves              2.744      32        1         9         3        -
Fábio Vieira            2.659      31        -         1         6        -
Wemerson Silva          2.628      33        -        29        11        -
Rui Silva               2.478      32        -         2        11        -
Filipe Cotovio          2.475      29        4         1         3        -
Bruno Araújo            2.323      29        -         1         1        -
David Vieira            2.321      31        -         -         1        -
Chrystian Pedroso       1.577      25        -         9         3        2
Espadinha               1.276      23        9         -         3        -
Ricardo Pais            1.167      15        -         8         4        -
Douglas Pissona         1.126      19        7         -         4        -
Fábio Silva (g.r.)      1.080      12        4       -12         3        2
João Pedro Nascimento     942      14        -         3         2        -
Rui Pedro Lopes           940      28        3         -         5        -
João Pedro Lopes (g.r.)   900      10       12        -9         -        -
Diogo Gaspar              705      14        3         1         -        -
Miguel Arcângelo          652      18        6         2         2        -
Mahal Miranda (g.r.)      540       6       10        -8         1        -
João Brito (g.r.)         540       6        7        -7         2        -
Telmo Ferreira            524      18       13         -         2        -
Luís Rito                 395       8        2         2         1        -
Flávio Graça              199      13        3         -         3        -
Joca                      157       4        1         2         -        -
Vítor Félix                81       5        5         1         -        -
Natan Gonçalves            68       4        2         -         -        -
Ricardo Simões             68       3        6         -         -        -
Ricardo Augusto            55       3        -         -         -        -
Renan Machado              49       4        7         1         -        -
Pedro Pires                 8       1        3         -         -        -
Auto-golo (Emp. Comércio)                              1
     Total             33.615     503      109       81-36      80        4

Pulsar-TRibatejo-Final

(“O Templário”, 17.05.2018 – Clicar na imagem para ver o artigo completo)

Ao triunfar por 2-1, frente ao recentemente sagrado Campeão Distrital (Mação), na Final da Taça do Ribatejo, o União de Tomar sagrou-se vencedor, pela primeira vez no seu historial (na sua 19.ª participação na prova – que apenas passou a disputar de forma assídua desde a temporada 2002-03, após a estreia na época de 1985-86), do troféu em disputa, voltando assim, vinte anos depois, à conquista de um título no escalão de seniores (após ter averbado, há cinco anos, idêntico galardão, mas, então, no escalão de juniores)!

Destaque – No grande dia da “festa da Taça”, reencontravam-se, no Complexo Desportivo do Bonito, no Entroncamento, num Estádio repleto de público entusiasta, as duas equipas que dominaram esta temporada no futebol distrital, o Campeão e Vice-campeão, disputando também a supremacia, agora, igualmente, na final da Taça do Ribatejo, após os dois empates registados nos encontros a contar para o campeonato.

O Mação, que defendia o troféu obtido no ano anterior (bisando o sucesso alcançado dez anos antes), apresentava-se com maior experiência neste tipo de desafios decisivos (tendo, logo no início da época vencido também a “Supertaça Dr. Alves Vieira”), face a uma equipa do U. Tomar que se estreava na final da competição.

Não obstante, desde o pontapé de saída, seriam os unionistas a assumir a iniciativa do jogo, não obstante viessem a passar por um primeiro grande susto, apenas com um minuto decorrido de jogo, quando, na sequência de um livre, e beneficiando do vento que se fazia sentir, os maçaenses enviaram uma bola, que, com uma trajectória caprichosa, viria a embater no poste da baliza tomarense.

Não acusando o toque, os rubro-negros inaugurariam o marcador apenas com sete minutos jogados, na sequência de um lançamento de linha lateral para o interior da área, onde, muito oportuno, Luís Pedro Alves, com um toque subtil, mas pleno de convicção, colocou o União em posição de vantagem.

Todavia, à medida que o tempo ia avançando, até final da primeira parte, o Mação conseguiria obter algum predomínio a meio-campo, com maior controlo de jogo, e apresentando maior insistência nos lances ofensivos.

Na segunda metade, agora jogando a favor do vento, os unionistas pareciam entrar mais afoitos, dispostos a ampliar a sua vantagem, quando num atraso para o guardião, num lance fortuito de infelicidade, ao procurar dominar a bola com o pé, ela escapou-se-lhe ligeiramente, surgindo de pronto um avançado maçaense, tornando-se inevitável o contacto (pé contra pé), que o árbitro sancionaria com grande penalidade. Também à passagem do sétimo minuto, na conversão do castigo, o Mação restabelecia a igualdade.

Curiosamente, a partir daí, e após ter conseguido assentar o seu jogo, seria sempre o União a assumir o risco, indo em busca do segundo tento, enquanto o Mação parecia mais na expectativa, aguardando pelo erro adversário para procurar o contra-golpe.

Até que – também a cerca de sete minutos do final do tempo regulamentar –, em mais uma das diversas arrancadas de Wemerson Silva, a desmarcar-se em velocidade, na sequência de um lançamento em profundidade, para as costas da defesa contrária, e a surgir isolado frente ao guardião maçaense, o melhor marcador do Campeonato e da Taça, remataria inapelavelmente, forte e colocado, “fuzilando” a baliza, sem hipótese de defesa, recolocando os nabantinos em vantagem no marcador.

Um golo de belo efeito, a surgir no momento ideal, culminando uma magnífica temporada – na qual o avançado unionista somou 29 tentos (7 na taça e 22 no campeonato) –, fazendo a diferença, e não apenas pelos golos apontados, tendo o U. Tomar alcançado um total de 81 golos, confirmando a proeza, de cariz inédito para o clube, a este nível, de marcar em todos os 34 jogos disputados nesta época!

Haveria ainda tempo, já em período de compensação, para outra fantástica arrancada de Wemerson, correndo quase meio-campo, surgindo novamente isolado, a procurar contornar o guarda-redes, o qual, em “desespero de causa”, o derrubou com os pés, originando outra grande penalidade, desta feita a favor dos tomarenses. Na conversão do lance, o brasileiro, com a mira “demasiado afinada”, acertaria com estrondo no poste, assim se gorando a possibilidade do terceiro golo unionista.

Com inteira justiça, num merecido prémio ao labor de todo o grupo de trabalho no decurso da temporada, o União de Tomar confirmava a conquista do troféu, numa partida em que há a enaltecer a forma digna como ambas as equipas actuaram, e o “fair-play” demonstrado pelos maçaenses dentro e fora de campo, assim como o comportamento dos adeptos de ambas as partes, num encontro de verdadeira festa.

Em fecho de ciclo, o técnico Lino Freitas alcançou enfim, no seu último desafio ao “leme”, o título pelo qual tanto porfiou ao longo de vários anos (igualando o registo de seis épocas consecutivas como treinador, antes atingido por Eduardo Fortes, numa muito significativa demonstração de estabilidade do clube), após quatro lugares consecutivos no pódio no campeonato, duas vezes vice-campeão e duas vezes no 3.º lugar – galardão que junta ao título de Campeão de Juniores, conquistado em 2009-10.

Com seis vitórias, um empate e uma derrota, e um “score” global de 17-5, o U. Tomar torna-se no 24.º clube a conquistar a Taça do Ribatejo, na sua 41.ª edição. Um título que, pessoalmente, com grande gratidão – para além do obrigado a todo o grupo –, aqui gostaria de associar à memória de Faustino Chora, símbolo maior da mística unionista.

II Divisão Distrital – Com o quarto triunfo (2-0 em Rio Maior) em outros tantos jogos, o U. Santarém parece lançado para garantir a promoção ao escalão principal, com a disputa pelas outras duas vagas muito repartida, com vantagem da Glória do Ribatejo (1-0 em Marinhais).

Campeonato de Portugal – As duas equipas que representam a série em que militaram os clubes do Distrito protagonizaram a surpresa da 2.ª mão do “play-off”, garantindo a qualificação para a eliminatória decisiva: o Mafra foi vencer por 4-2 ao terreno do Vilaverdense, enquanto o Vilafranquense ganhou por 2-0 em Vizela. Defrontarão agora, respectivamente, o U. Leiria e o Farense, para decidir os dois apurados para a final e inerente promoção à II Liga.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 17 de Maio de 2018)

Cidade de Tomar - 18-05-2018 O Templário - 17-05-2018

(clicar nas imagens para ampliar)

TaçaRibatejo

 Edição      Época        Vencedor         Finalista

XLI         2017-18     U.Tomar          Mação            2-1
XL          2016-17     Mação            Coruchense       2-2  (4-3 g.p.)
XXXIX       2015-16     Fazendense       Riachense        0-0  (4-3 g.p.)
XXXVIII     2014-15     Coruchense       Amiense          3-2
XXXVII      2013-14     Fazendense       At. Ouriense     1-0
XXXVI       2012-13     Amiense          At. Ouriense     0-0  (3-2 g.p.)
XXXV        2011-12     Fazendense       Emp. Comércio    4-1
XXXIV       2010-11     Torres Novas     Cartaxo          1-1  (4-3 g.p.)
XXXIII      2009-10     Riachense        Alcanenense      0-0  (4-3 g.p.)
XXXII       2008-09     Riachense        Alcanenense      1-0
XXXI        2007-08     Mação            Riachense        2-1
XXX         2006-07     Ouriquense       U. Santarém      1-0
XXIX        2005-06     Fazendense       U. Santarém      2-1
XXVIII      2004-05     Amiense          Coruchense       0-0  (4-3 g.p.)
XXVII       2003-04     Monsanto         U. Figueirense   4-0
XXVI        2002-03     Abrantes FC      Ág. Alpiarça     2-1
XXV         2001-02     Rio Maior        Alcanenense      v-d

Complexo Desportivo do Bonito (Campo n.º 1), no Entroncamento

U. TOMAR – João Brito, David Vieira, Fábio Vieira, Filipe Cotovio, Rui Silva, Nuno Rodrigues (c.), Bruno Araújo, Wemerson Silva, Chrystian Pedroso (68m – Rui Pedro Lopes), Luís Alves e João Pedro Nascimento

(suplentes – Mahal Miranda, Douglas Pissona, Espadinha, Telmo Ferreira, Flávio Graça e Miguel Arcângelo)

MAÇÃO – Chico Sousa, Miguel Seninho, Saúl Rosa, Gonçalo Lelé, Rui Sousa, Luís Esteves (c.) (55m – Tiago Prates), Júlio Baptista (45m – Rui Bento), Filipe Pereira, Miguel Luz, Bruno Lemos e João Freitas

1-0 – Luís Alves – 8m
1-1 – Bruno Lemos (pen.) – 53m
2-1 – Wemerson Silva – 84m

Cartões amarelos – João Brito (51m), Rui Silva (79m) e Wemerson Silva (85m); Saúl Rosa (48m), Bruno Lemos (59m), Miguel Luz (73m) e Francisco Sousa (90m)

Cartão vermelho – Saúl Rosa (90m)

Árbitro – Rui Soares

UT - Final TRibatejo

Hertz

Eis-nos chegados ao “grande dia”, da “festa da Taça”!

Esta tarde, no Complexo Desportivo do Bonito, no Entroncamento, encontram-se as duas equipas que dominaram esta temporada no futebol distrital, o Campeão e Vice-campeão, respectivamente Mação e União de Tomar, separados por seis pontos na pauta classificativa, disputando a supremacia, também na final da Taça do Ribatejo, após os dois empates registados nos encontros entre ambos disputados a contar para o campeonato.

O Mação, actual detentor do troféu, tendo conquistado a prova já por duas vezes (a primeira delas há dez anos, repetindo a proeza na época passada, ao bater, na final, o então Campeão Distrital, Coruchense, no desempate da marca de grande penalidade), apresenta-se mais experiente neste tipo de desafios decisivos (venceu também a Supertaça), enquanto o U. Tomar terá – na sua 19.ª participação na competição – a estreia na final.

Curiosamente, os dois clubes defrontaram-se já, na presente edição da prova, ainda na fase de grupos, em Outubro do ano passado, em partida disputada em Mação, então com triunfo dos maçaenses, por tangencial 2-1, depois de operar reviravolta no marcador, tendo o União chegado ao intervalo em posição de vantagem, na sequência de uma entrada forte dos nabantinos, a assumir o domínio do jogo desde início, vindo contudo a ser penalizados por uma controversa grande penalidade, de que resultou o tento da igualdade.

Nos outros dois jogos em que os clubes se cruzaram esta época, para o campeonato, o União até esteve perto de poder chegar à vitória, mas o empate acabaria por subsistir em ambas as ocasiões.

Em Mação, os dois tentos surgiram nos derradeiros vinte minutos da partida, com os maçaenses a inaugurar o marcador, restabelecendo o União o empate já na fase derradeira do encontro, na conversão de uma grande penalidade, tendo tido ainda possibilidade para chegar ao triunfo, no 6.º minuto do tempo de compensação…

Em Tomar, os unionistas começaram por marcar primeiro, mas consentiriam a igualdade a fechar o primeiro tempo, num lance infeliz, com um auto-golo, num desafio que ficaria assinalado por erro grave ao ser invalidado o que teria sido o golo do triunfo tomarense, também já em tempo de compensação.

Alargando o campo de análise às sete últimas temporadas, União de Tomar e Mação defrontaram-se, em partidas a contar para a I Divisão Distrital, por 16 vezes, com predomínio dos maçaenses, que venceram seis jogos, face a apenas três triunfos dos unionistas, para além de sete empates.

Para chegarem a esta final, os maçaenses começaram por deixar para trás, na fase de grupos, o At. Ouriense e o Aldeiense (vencendo a sua série, onde se apurou também o União de Tomar), eliminando depois o Fazendense (nos 1/8 de final), por categórico 3-0; o Samora Correia (nos 1/4 de final), por ainda mais contundente goleada de 6-0; e, por fim, os Empregados do Comércio, nas meias-finais, tendo começado por ceder um inesperado empate caseiro, a duas bolas, que de pronto rectificariam, indo golear à Ribeira de Santarém por 7-1. No total, até agora, seis vitórias e um empate, com um impressionante score global de 31-5, em golos marcados e sofridos…

Quanto ao União de Tomar, após ter ficado à frente do At. Ouriense e do Aldeiense, na fase de grupos (com duplo 4-0, frente a esses adversários), foi ganhar ao difícil terreno de Amiais de Baixo (nos 1/8 de final), por tangencial 1-0; tendo batido de seguida o Glória no Ribatejo (nos 1/4 de final), por 2-0; nas meias-finais, depois de ir vencer à capital do distrito, o União de Santarém, por 2-1, empatou em casa, a um golo, na 2.ª mão, o bastante para garantir esta inédita presença na final, de uma prova que muito anseia conquistar. No total, cinco vitórias, um empate e uma derrota, com um score global de 15-4.

No palmarés da competição, na sua 41.ª edição, destaca-se o “recordista” Fazendense, com um total de quatro troféus conquistados (três deles nas seis últimas épocas), seguido por um quarteto, formado por Tramagal, Riachense, Amiense e Coruchense, cada um com três títulos na Taça; Águias de Alpiarça, Alferrarede, Samora Correia, Cartaxo, Rio Maior e Mação bisaram já a conquista da prova, ganha também por outros 12 clubes.

Esta tarde, veremos se teremos o 24.º vencedor, que seria o União de Tomar, ou se o Mação se junta ao quarteto com três galardões conquistados.

Uma última curiosidade: nas últimas oito finais da Taça do Ribatejo, cinco foram decididas no desempate da marca de grande penalidade, após igualdades registadas no termo dos noventa minutos.

Os dados estão lançados… Que comece a festa!

(Texto da rubrica da Rádio Hertz, com a perspectiva da jornada – 13.05.2018)

Final Taça Ribatejo - 2017-18

Pulsar-26

(“O Templário”, 10.05.2018)

Com um categórico triunfo na derradeira ronda, o U. Tomar confirmou a sua quarta presença consecutiva no pódio na I Divisão Distrital: depois de ter sido vice-campeão em 2015, e de dois 3.º lugares, em 2016 e em 2017, repete agora a condição de vice-campeão, posição que alcança pela terceira vez nos últimos dez anos, período no qual regista nada menos de seis lugares de honra, entre os quatro primeiros classificados do principal campeonato da A. F. de Santarém.

Por seu lado, a vaga que restava atribuir para participação na Taça de Portugal foi garantida pelo Torres Novas, que, não obstante a sensacional vitória do Ferreira do Zêzere no reduto do novo Campeão, manteve o 3.º lugar, também mercê de uma goleada infligida ao Fazendense.

Destaques – Pese embora acabasse por não ter repercussões a nível do posicionamento final na tabela classificativa, o grande realce desta última jornada vai para o êxito da formação de Ferreira do Zêzere em Mação, impondo-se por 3-2, fechando com “chave de ouro” a sua brilhante prestação neste campeonato, em que obteve a melhor classificação de sempre da história do clube, com um excelente 4.º lugar, com o “extra” de ter sido a equipa com melhor desempenho na segunda volta. Está de parabéns Eduardo Fortes e todo o grupo que liderou!

Também o Torres Novas, com um ciclo final de quatro vitórias sucessivas, goleando (4-0) o já “conformado” Fazendense, completa uma bastante boa temporada, conseguindo, com o 3.º lugar obtido, o seu melhor registo desde há cinco anos, com o prémio da qualificação para a Taça de Portugal, num ressurgimento de um dos principais clubes históricos do Distrito. Ao invés, tendo perdido quatro dos cinco últimos jogos (enfrentando, nas três derradeiras jornadas, os três primeiros classificados), a turma das Fazendas acabaria por baixar à 6.ª posição (repetindo a classificação do ano anterior), por troca precisamente com o seu rival, U. Almeirim.

Uma nota final de realce para outra goleada, por 5-1, do Amiense frente ao At. Ouriense, traduzindo-se no quarto triunfo do conjunto de Amiais de Baixo nas cinco rondas finais, fixando-se no 9.º posto (igualado em pontos com o Cartaxo, que, no último dia, ascendeu ao 8.º lugar), afinal, ambos nove pontos acima do primeiro dos despromovidos (U. Abrantina). Por curiosidade, a equipa de Ourém classifica-se, pelo terceiro ano sucessivo, no 10.º lugar.

Confirmações – Dependendo apenas de si para garantir o 2.º posto, o U. Tomar teve uma tarde – de muito calor – bastante tranquila, marcando cedo e prontamente “arrumando” a questão, frente a um já muito desfalcado Riachense. A contagem foi-se elevando paulatinamente, até ao 3-0 que se registava no final do primeiro tempo, para, na metade complementar, e apesar de o ritmo de jogo ter decaído, os unionistas chegarem ainda ao 4-0, ficando a dever a si próprios outros tantos golos, no que poderia ter sido uma goleada de contornos verdadeiramente históricos, face a um dos clubes de maior cartel no futebol distrital nas décadas mais recentes.

Com os dois tentos apontados por Wemerson, o brasileiro confirmou também a posição de melhor marcador da prova, com um total de 22 golos, à frente de um igualmente notável Tiago Vieira (Ferreira do Zêzere), com 20, e de Hélio Ocante (U. Abrantina), com 15. Outro registo excepcional é a série de 33 jogos (todos os disputados nesta época) sempre a marcar, do União!

Assim, a confirmar o estatuto de equipas dominadoras do futebol distrital, para além de ocuparem os dois lugares cimeiros da prova (separados por seis pontos na pauta classificativa), Mação e U. Tomar terão ainda outro embate adicional, para disputa da supremacia, na final da Taça, depois dos dois empates verificados nos encontros entre ambos para o campeonato.

De sublinhar que os maçaenses conseguiram, enfim – culminando 15 anos (!) de desempenho extremamente regular, quase sempre na primeira metade da tabela (após três 4.º lugares, um 5.º, dois 6.º, seis 7.º e dois 8.º, posição que registaram na última temporada) –, alcançar o inédito título de Campeão Distrital e consequente promoção ao Nacional, em que se farão a sua estreia.

Os restantes clubes que, à partida para esta época, se anunciavam como potenciais candidatos, concluíram também a prova a vencer, quedando-se, contudo, em posições bastante aquém das expectativas: em 5.º, 7.º e 8.º, respectivamente o U. Almeirim, o Samora Correia e o Cartaxo.

Os almeirinenses passaram ainda por um susto, na recepção à U. Abrantina, mas acabariam por ganhar por tangencial 2-1. A mesma marca, aliás, com que os samorenses bateram o “lanterna vermelha”, Empregados do Comércio, na Ribeira de Santarém, assim quebrando uma série de quatro desaires consecutivos, que haviam sofrido nas rondas precedentes.

Por seu lado, o Cartaxo não foi também além de um solitário golo na recepção ao Moçarriense, num campeonato em que denotou flagrantes dificuldades em se impor no seu reduto, finalizando, curiosamente, com desempenho exactamente igual nos jogos em casa e fora: cinco vitórias, três empates e cinco derrotas, em qualquer das condições.

II Divisão Distrital – O U. Santarém prossegue a sua caminhada triunfal, tendo batido o Glória do Ribatejo, por 2-0, somando, assim, nove pontos em três jornadas, seguido por um quarteto, já a cinco pontos de distância: com os triunfos obtidos pelo Tramagal (ante o Rio Maior) e Marinhais (frente à U. Atalaiense), ambos pela margem mínima de 1-0, igualaram pontualmente o Rio Maior e Glória do Ribatejo (4 pontos), com a U. Atalaiense, na cauda, só com derrotas.

Campeonato de Portugal – Na 1.ª mão do “play-off” de apuramento de campeão e de promoção à II Liga, realce para os triunfos em terreno alheio, de Farense, em Felgueiras (3-2) e Vizela, em Vila Franca de Xira (1-0); o U. Leiria (3-1, na recepção ao Lusitano Vildemoinhos) parece também bem “encaminhado”; tendo o Mafra vencido (2-1), em casa, o Vilaverdense.

Antevisão – Conforme referido, no Domingo, 13 de Maio, no Entroncamento, teremos a final da Taça do Ribatejo, entre Campeão e Vice-Campeão, num jogo, pelo seu cariz, de “tripla”.

Na II Divisão, com os desafios agendados para Sábado, o Rio Maior terá a visita do U. Santarém – num encontro entre os dois principais favoritos –, destacando-se ainda o “derby” do município de Salvaterra, entre Marinhais e Glória; por seu lado, a U. Atalaiense, recebendo o Tramagal, necessitará vencer, para poder manter ainda aspirações à subida ao escalão principal.

No Campeonato de Portugal, disputa-se a 2.ª mão do “play-off”, de que parecem, por ora, favoritos a avançar para a eliminatória seguinte (na qual se decidirá quais os dois clubes finalistas da competição, premiados com a promoção à II Liga), Farense, Vizela e U. Leiria.

(Artigo publicado no jornal “O Templário”, de 10 de Maio de 2018)

Torres Novas.... 9     Cartaxo...... 4     U. Almeirim. 3     Fátima........ 2
U. Oper. Santar. 8     Alcanenense.. 4     U. Rio Maior 3     Ág. Alpiarça.. 1
Tramagal........ 7     Riachense.... 4     Coruchense.. 3     Abrantes FC... 1
Ac. Santarém.... 6     Alferrarede.. 3     Rossiense... 2     Monsanto...... 1
Os Leões Santar. 5     Marinhais.... 3     Matrena..... 2     Ouriquense.... 1
União Tomar..... 5     Benavente.... 3     Amiense..... 2     At. Ouriense.. 1
Ferroviários.... 5     S. Correia... 3     Fazendense.. 2     Mação......... 1

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